Conheça Os 4 Tipos De Pele E Descubra Qual É O Seu
Se você é adepta do skincare, é possível que já tenha ouvido falar por aí da importância de sempre optar por produtos que tenham sido desenvolvidos para as necessidades da sua pele, não é?! Mista, seca, oleosa e por aí vai — existem vários tipos de pele e os cuidados mudam de acordo com as características de cada uma.
Você sabe como identificar qual é o seu tipo de pele? Neste post, a gente vai te ajudar, falando das peculiaridades, explicando a diferença entre "tipo de pele" e "estado da pele", para você escolher os dermocosméticos adequados.
Qual é a importância de entender qual é o seu tipo de pele?
Entender qual é o seu tipo de pele é importante, especialmente, para compreender as necessidades mais comuns e identificar quais são os produtos mais adequados. Afinal, mesmo que você não tenha um ritual de cuidados com a pele, já deve ter visto por aí itens indicados para um tipo específico, como o bom e velho protetor solar.
Essa identificação acontece com base no equilíbrio existente entre as glândulas sebáceas e a água. Em geral, o intuito é manter (ou resgatar) o equilíbrio entre elas.
Nesse processo de descoberta, é interessante ter o apoio de um dermatologista, mesmo que cada tipo de pele tenha algumas características mais marcantes e principalmente se forem observadas mudanças e/ou sinais que apontem algum problema.
O autodiagnóstico (especialmente em casos assim) pode levá-la à escolha de produtos inadequados, que podem até mesmo agravar um eventual problema.
Qual é a diferença entre "tipo de pele" e "estado da pele"?
Antes de explicar quais são os tipos de pele e as suas principais características, vale a pena desfazer uma confusão muito comum: a distinção entre "tipo de pele" e "estado da pele" — termos que, ao contrário do que muita gente pensa, não são sinônimos.
De forma simples, o tipo de pele é o que acompanhará você por toda a vida. O estado da pele, por outro lado, pode representar uma condição temporária, sofrendo influência de diversas questões, tanto internas quanto externas, como a poluição, o clima, hormônios e o uso de medicamentos.
A sensibilidade é um ótimo exemplo nesse sentido, já que ela é uma condição que pode acometer qualquer tipo de pele por várias razões, podendo provocar vermelhidão, coceira e ardência.
O tipo de pele, então, tem muito mais a ver com questões genéticas e de estilo de vida. Mas, com a mudança de alguns hábitos, você pode melhorar (e muito) a saúde da sua pele, deixando-a mais hidratada, luminosa, nutrida e com uma aparência mais jovem.
Quais são, então, os tipos de pele e as suas características mais marcantes?
São quatro os tipos de pele: seca, oleosa, mista e a eudérmica, que na maioria das vezes é chamada de "normal", por ser uma pele balanceada. Para identificar em qual deles a sua se enquadra, o ideal é considerar algumas características, como a maturidade (a idade da pele), o nível de oleosidade, a presença ou a ausência de sinais de sensibilização, a pigmentação e outros fatores.
Todos esses aspectos podem ser avaliados por meio de exames táteis e visuais ou a partir de equipamentos específicos de uso profissional, que chamamos de avaliação instrumental.
Na avaliação visual ou tátil, a textura, a firmeza, a elasticidade e a uniformidade da pele são analisadas. Já na avaliação por meio de instrumentos profissionais, a oleosidade, a perda de água, o grau de pigmentação e a resistência são aspectos observados.
Também é possível passar por uma entrevista realizada por um profissional de saúde com o objetivo é avaliar os produtos que você utiliza na região da face, os seus hábitos de higiene, a sua atividade profissional e as demais questões relacionadas ao estilo de vida que podem influenciar na pele.
Você pode também fazer um autoexame, passando lenço de papel no rosto logo ao acordar e, em seguida, observá-lo em uma área que receba claridade, para ver se há descamação, se o lenço ficou sujo ou se não houve alteração. A seguir, a gente vai conhecer com mais detalhes cada um dos tipos de pele — e as suas peculiaridades. Olha só!
1. Pele seca
"Seca" é o termo usado para descrever um tipo de pele que não consegue reter o volume adequado de água, o que está geralmente ligado a uma menor produção de lipídios. Assim, pela ausência de sebo, a pele seca não tem os lipídios necessários para a construção de um "escudo" que proteja contra elementos externos e retenha a umidade. Ou seja, nesse caso, acontece um comprometimento da barreira e a pele perde água para o ambiente.
Isso acontece duas maneiras:
- Pela transpiração, que é a perda ocasionada pelo calor, pela prática de atividades físicas e por tensão emocional, por exemplo;
- Pela perda transepidérmica de água — ou só PTEA — a maneira natural por meio da qual a pele faz a distribuição de aproximadamente meio litro de água diariamente a partir das camadas mais profundas.
Esse tipo de pele geralmente varia no aspecto, podendo ser um pouco mais seca do que a eudérmica ("normal"), uma pele muito seca ou até extremamente seca.
No primeiro caso — quando levemente seca —, a gente pode notar uma tonalidade mais opaca, aspereza, uma sensação de rigidez e até sensibilidade.
No segundo, quando muito seca, se não for feito um tratamento adequado, é possível que surjam áreas escamosas e manchadas (como se estivessem passando por um processo de envelhecimento precoce, sabe?) e até coceira. Esse tipo, inclusive, tem uma suscetibilidade maior a irritações e infecções.
Já a pele extremamente seca, em geral, pode ser observada em áreas mais específicas do corpo da gente, como os pés, as mãos, os cotovelos e os joelhos. Em casos assim, essas regiões podem apresentar calos, aspereza e até descamação.
Para manter o viço e a beleza da pele seca, o mais indicado é apostar em hidratantes mais potentes, que tenham uma ação mais profunda. Você pode procurar alternativas com uma formulação mais oleosa e/ou densa, por exemplo.
2. Pele oleosa
As suas características mais marcantes são os poros mais visíveis e o excesso de brilho, além da propensão a cravos, que se apresentam como pontos brancos ou pretos.
A pele oleosa costuma ser um dos tipos mais "temidos", especialmente pela tendência à acne, que é bastante comum. Mas, ainda que pareça difícil em alguns casos, geralmente não é necessário adotar grandes cuidados para manter sob controle a produção de sebo e ficar livre das espinhas.
O ponto de partida é entender que, se a sua pele é oleosa, o seu organismo vem produzindo sebo em uma quantidade superior àquela necessária. Uma das soluções para controlar esse problema é hidratação (então, esqueça aquele papo de que peles oleosas não devem ser hidratadas, ok?). A falta dela pode ser a razão do problema, já que a pele pode estar produzindo sebo em excesso, para conseguir reter mais água na pele.
O único ponto de atenção é escolher produtos que sejam mais leves — com textura em gel, por exemplo — e à base de água. Dessa maneira, a pele fará a absorção mais rapidamente, não deixando aquela sensação de peso. Em peles muito oleosas, tratamentos específicos com o uso de ácidos podem ser recomendados por dermatologistas, por isso pode valer a pena buscar um profissional.
3. Pele mista
Quem tem pele mista percebe uma "variação" dos tipos de pele nas bochechas e na zona T do rosto (queixo, nariz e testa). Geralmente, esses locais são mais oleosos, enquanto o restante, tem características normalmente atribuídas à pele seca ou eudérmica.
Nesse caso, os cuidados necessários são um mix de tudo o que a gente já citou quando falava dos outros dois tipos, porque a pele mista é praticamente uma combinação deles.
Produtos: Clinique Creme Hidratante 100h
4. Pele normal
O termo "normal" é muito usado para descrever a pele eudérmica, que não é muito oleosa, mas também não é muito seca. Nesse tipo, é comum que a zona T produza um pouco mais de sebo que as outras áreas, mas nada em excesso e há um equilíbrio em relação à hidratação.
As características mais comuns são uma boa circulação de sangue, a presença de poros fechados e uma textura lisa e aveludada. Mas vale a pena ressaltar que, conforme a idade vai chegando, a produção de sebo pode diminuir, provocando ressecamento.
Há diversas alternativas de produtos para a pele com diferentes texturas para garantir uma boa adaptação a todos os tipos de pele, já que cada uma tem as suas peculiaridades. Por isso, é superimportante identificar qual é o seu caso e apostar em produtos que tenham uma composição voltada às suas necessidades. Além disso, em casos mais extremos, quando há suspeita de patologias, como psoríase, melasma e outras, é bastante indicado buscar a orientação de um dermatologista, tá?
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- Tags: Beleza & Saúde