Afroestima: Representatividade Negra e Autoestima

Afroestima: Representatividade Negra e Autoestima

A moda sempre ditou o que é bonito, o que é tendência, o que é legal. Neste mês da Consciência Negra, queremos usar a nossa voz e nosso alcance para destacar o talento negro, dar visibilidade para novos negócios e falar de assuntos como autoestima e representatividade negra. Hoje a pergunta é sobre autoestima. Já parou pra pensar o que te faz sentir bonita e poderosa? E o que te deixa insegura? Ser bombardeada diariamente com imagens de corpos irreais (tidos como o padrão de beleza) certamente não ajuda e é aí que entra a importância da representatividade. Pensando nisso, convocamos algumas das colaboradoras negras do #AMAROteam para contar um pouco sobre o que é autoestima pra elas e o que as faz sentir poderosas. Vem ver:

“Me sinto uma mulher poderosa quando...

Estou à frente da Bateria da União Independente da Zona Sul.

Meu filho posta uma foto comigo e dizem que parecemos irmãos.

Elogiam o meu cabelo.

A empresa que eu trabalho me dá a oportunidade de liderar duas equipes, independente da minha cor de pele.

Pode parecer simples, mas faz toda a diferença quando o assunto é autoestima.”

“Me sinto poderosa quando estou alinhada ao meu proposito de vida, que é trabalhar. Estar a frente, liderar, inspirar…

Me arrumo, deixo meu cabelo natural (se um dia eu mudar de ideia e alisar por que não?! Posso ser o que eu quiser).

Antes eu tinha medo der ser, de não me encaixar nos padrões. Hoje sou o que Deus me deu de direito, e isso foi com muito exercício de olhar pra dentro, autoconhecimento, me acolhendo e me permitindo.

Eu sempre digo que sou a cura dos meus ancestrais. A sabedoria, o foco, a alegria, a intuição, a justiça - busco essas forças aqui dentro de mim, dou luz à essas historias tristes que me permitiram estar aqui hoje. Meus ancestrais me dizem assim: Vá! Faça por você e por nós!”

“Me sinto poderosa quando estou alinhada ao meu proposito de vida, que é trabalhar. Estar a frente, liderar, Meu nome é Girlene, tenho 31 anos e venho contar que há cinco anos minha história mudou. Agora me sinto uma mulher poderosa, feliz e realizada.

Comecei meu processo de transição capilar em 2015, foram meses de sofrimento, autoestima baixa e críticas, principalmente por parte de pessoas próximas.

Cansada de me sentir para baixo, decidi seguir em frente na minha decisão, o que foi transformador. As críticas deixaram de me incomodar, e cada uma delas passou a me deixar ainda mais forte e decidida a seguir com meu propósito.

Hoje me sinto linda, empoderada, segura, independente e satisfeita com a mulher que me tornei.

Minha essência continua a mesma, mas hoje me sinto liberta dessa ditadura do padrão de beleza.

Se tenho um conselho para dar, é: Seja uma camaleoa - se jogue e vá ser feliz!”

“Me sinto poderosa toda vez que olho no espelho e a minha imagem reflete os meus ancestrais. Assim, consigo me amar em inúmeras formas.”

E pra você, o que significa se sentir poderosa? Conta pra gente nos comentários!