#DiaDasMães com Laura Neiva e Michele Matar: maternidade real e amizade

Mais do que mãe e filha, melhores amigas! Michele Matar e Laura Neiva, nossas protagonistas da campanha do Dia das Mães, esbanjam uma sintonia tão natural e única que dá gosto de ver.

Em uma relação de pura cumplicidade, elas compartilham entre si suas conquistas, aprendizados e, o mais legal: uma maternidade real, sem fórmulas e mútua - já que coincidiu das duas terem filhos mais ou menos na mesma época. Ou seja, a Laura tem a alegria de ver seus filhos, Maria (2) e José (6 meses), crescerem com seus irmãos mais novos, Teresa (3) e Salvador (2), mesmo que em países diferentes - mas sempre que dá, eles estão todos juntinhos.

Laura e Michele contaram um pouco para gente sobre a beleza e as dificuldades da maternidade, sobre a relação de amizade entre elas e ainda compartilharam seus looks favoritos nessas fotos lindas e leves. Vem ver!

Laura, como foram suas duas experiências de maternidade? Teve diferença entre a Maria e o José?

L: Teve, principalmente devido a experiência dos meus partos. Como o parto da Maria não foi como eu queria e isso acabou me fazendo perder alguns momentos iniciais com ela, eu me cobrei muito e fiquei com essa ideia de que eu tinha que compensar de alguma forma. Eu fiz de tudo para que ela tivesse tudo de mais perfeito: alimentação, sono etc.

Com o José foi diferente. Como eu tive uma experiência maravilhosa no parto, eu fiz as coisas de forma mais natural, e só aí pude perceber como foi difícil com a Maria nos primeiros meses. Dessa vez eu consegui aproveitar muito mais porque eu basicamente não tive interferência externa, eu decidi tudo o que eu quis. Além disso, tem o fato de que agora são 02 filhos, o que torna um planejamento mais difícil porque um acaba tomando o tempo do outro, então não tem como eu criar muitos planos com o José como eu fazia com a Maria. Resumindo, essa maternidade está sendo mais gostosa por eu estar conseguindo aproveitar, vê-los juntos e não ficar com o pensamento de que tenho que compensar e fazer tudo da forma mais perfeita possível.

"a romantização da maternidade existe pelo fato de gerarmos uma vida. Se você parar para pensar na grandiosidade disso, realmente é algo muito bonito. Mas não é apenas isso."

- Laura Neiva

Existe muita romantização da maternidade, o que você gostaria que mais pessoas soubessem ou que não fosse tabu?

L: Eu acredito que a romantização existe pelo fato de gerarmos uma vida. Se você parar para pensar na grandiosidade disso, realmente a maternidade é algo muito bonito. Mas não é apenas apenas isso. Existe todo um processo desde a gravidez ao pós-parto, não somente físico, mas emocional. Gerar uma vida é incrível, mas se doar quase que exclusivamente ao filho é complicado. Passar pelo puerpério, se adaptar a amamentação, acordar noites seguidas, educar a criança, saber dizer “não” na hora certa não é algo fácil. Portanto, é normal ter dificuldades, afinal, é um aprendizado diário, uma mudança súbita e, às vezes, o lado romântico da maternidade não ser tão evidente quanto os outros “problemas” que aparecem é completamente normal e tá tudo bem.

Michele, como foi ser mãe super nova e depois ser mãe novamente já tendo uma filha com a idade da Laura?

M: A maternidade aos 15 anos foi uma experiência com muita ajuda familiar. Para que eu não parasse de estudar, trabalhar e ter alguns momentos de uma menina de 15 anos, meus pais me deram todo suporte necessário naquele momento. Eles cuidavam da Laura enquanto eu tinha minhas obrigações da época, por exemplo. Aos 21 anos, tomei posse da maternidade. Foi nesse momento que ela, de fato, ficou totalmente sobre minha responsabilidade, e acredito que foi aí que aconteceu a conexão concreta entre nós duas.

Já aos 40, foi elaborada, tranquila e com estrutura emocional. Criar e educar, tendo se preparado para isso, reduz impactos e surpresas. Hoje aproveito a infância dos pequenos, consigo curtir mais e perceber a evolução deles de outra forma. Entretanto, a diferença de idade com eles é completamente diferente. No futuro vou ter que me atualizar para entender e acompanhar a dinâmica deles para criar uma conexão e vínculo como o que tenho com a Laura - que foi construído naturalmente e sem dificuldade por termos uma diferença bem menor e, consequentemente, sermos de gerações mais próximas.

Como tem sido criar e ver os filhos de vocês duas crescendo juntos?

L: Todo dia é um novo aprendizado, uma nova descoberta. O nascimento da minha irmã Teresa acelerou o meu processo de querer ser mãe por eu ter uma bebê na minha vida - coisa que eu nunca tinha tido - e por ter me apaixonado tanto por ela e querer uma só pra mim, rs. Além disso, eu queria muito que eles crescessem juntos porque eu não tive irmãos e foi muito ruim crescer sozinha. Então saber que meus filhos tem essa companhia é muito legal. O fato de termos filhos quase juntas não foi combinado. Ela estava grávida do Salvador quando a Maria nasceu e a gente descobriu no mesmo mês! Nós nos realizamos em ver a amizade deles... é muito maravilhoso termos filhos juntas e isso só fortaleceu mais ainda o nosso laço que é extremamente especial e verdadeiro.

Laura, qual a maior lição que você aprendeu com a sua mãe sobre a maternidade?

L: São incontáveis as lições que minha mãe me ensinou e ainda me ensina. Sabe aquilo que dizem que a gente só entende a nossa mãe quando a gente vira mãe? Então, eu não tive essa percepção logo que a Maria nasceu. Mas durante esses 02 anos de vida da Maria eu fui me encontrando em várias situações que “só uma mãe entende”, o que me fez entender algumas atitudes/sentimentos da minha mãe - e isso fez que minha admiração por ela só aumentasse. Nós somos melhores amigas e eu não tenho nada que não posso contar a ela. Claro que a nossa diferença de idade influencia muito nisso, mas a capacidade da minha mãe de ouvir, acolher e de saber usar o senso de humor dela influenciou muito a minha vida. Eu tenho a abertura de me sentir confiante e muito tranquila por ela ser minha melhor amiga.

E você, Michele? Aprendeu alguma coisa sobre a maternidade com a Laura?

M: Posso dizer que ela me ensinou a ser mais tranquila em vários aspectos. Um bem importante, por exemplo, é curtir o momento em que tudo está de “ponta-cabeça”, pois assim aproveitamos para curtir com os pequenos a bagunça deles.

Qual é o presente perfeito pra sua mãe na AMARO, Laura?

L: Minha mãe é uma mulher jovem, ativa e eclética, por isso, as roupas da AMARO super combinam com ela! E também tem alguns produtinhos de decoração para casa, velas aromáticas e de skincare que são a cara dela, então… acho que teria que ficar dia todo navegando no app da AMARO para achar o presente perfeito, rs.

E para você?

L: Velas aromáticas para deixar a casa perfumada, produtos de beleza não testado em animais, óculos escuros para disfarçar o cansaço nos dias mais pesados e vários outras coisinhas que eu poderia ficar falando até amanhã aqui hahaha. Mas, sendo sincera, fazer essa campanha com minha mãe já é um presente! Poder dividir esse momento com ela foi tão legal... afinal, quem não sonha em trabalhar com a melhor amiga, né?