Além de Junho: Comemorar o Orgulho LGBTQIA+ é todo dia

Além de Junho: Comemorar o Orgulho LGBTQIA+ é todo dia

Hoje, no Brasil, é registrada uma morte por homofobia a cada 23 horas. Pensando nisso, criamos o lema “Onde tem amor, não tem lugar para a intolerância” e começamos um movimento de celebração de todas as formas de amor - sem limites e sem preconceitos. Por isso, vamos aqui te apresentar esse guia completo para você aprender ainda mais sobre a luta e trajetória da comunidade LGBTQIA+ nos dias atuais. Afinal, toda forma de amor é válida, né?

O que significa LGBTQIA+?

A sigla da comunidade gay (ou queer) realmente é grande e pode gerar dúvidas para quem não faz parte desse grupo de pessoas coloridas. Hoje, o termo correto para se referir a essas pessoas e/ou comunidade é LGBTQIA+, uma evolução do GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) e do LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).

Os tempos mudaram e para incluir o máximo de orientações sexuais possíveis, foi adicionado o “QIA+” (queer, intersexual, assexual e outros) para dar mais visibilidade às orientações que fogem da binariedade. E se você está confuso, fique tranquile, vamos te mostrar tudo que você precisa saber para ser um apoiador da comunidade.

A Causa LGBT e o Mês De Junho

Desde os anos 70, todo mês de junho é dedicado a celebrar tudo que a comunidade já conquistou, exibir sua resistência nos cenários mais plurais e também reivindicar o que ainda falta. Neste mês, devemos abrir espaço para educar pessoas cis e héteros para a importância de não só “aceitar” a nossa existência como também nos apoiar. Assim começamos a linha para todos os gêneros e tantas outras iniciativas. Confira:

Camiseta Estonada e Calça Jeans Reta

Stonewall

Até 1969, a homossexualidade era considerada crime com penas de prisão perpétua na maioria dos estados norte-americanos. Ou seja, gays, lésbicas, bissexuais e travestis eram o maior alvo da polícia - apenas por existirem. Porém, no dia 28 de junho daquele ano, algo mudou: a polícia foi até o bar Stonewall Inn para assediar e violentar pessoas gays quando encontrou grande resistência. Uma multidão os encurralou dentro do bar e ali começou um confronto que durou dias. O Movimento de Stonewall se tornou um marco de resistência na luta LGBTQIA+ e reverbera até os dias de hoje.

Resistência: A Moda e A Comunidade LGBT

Quando pensamos em resistência, precisamos pensar na comunidade LGBTQIA+. Isso porque toda a história dessas pessoas é pautada na luta pelo direito de simplesmente existir. Mais do que isso, as gays não sabem desistir da guerra.Por isso, a volta das estampas florais, coleções com glitter, pochetes, voguing, cores neon, cultura drag e até a moda não binária são exemplos de iniciativas que nasceram dentro da comunidade LGBTQIA+ e se tornaram referência no mundo da moda.

Projeto Casa Florescer

O projeto Casa Florescer foi o escolhido para ser presenteado por nós neste mês de celebração da comunidade LGBTQIA+. Entendemos a importância da representatividade de toda comunidade e esse ano vamos dar uma atenção especial para uma letra específica da sigla: o T de Trans. Mais especificamente, vamos ajudar as mulheres transexuais e travestis da Casa Florescer com uma iniciativa de conversão de hate em doação. Não sabe do que estamos falando? A gente te explica:

Mulheres da Casa Florescer - esquerda para direita: Deusa, Rafa, Giovana, Sasha e Mariana.

A Cada 2 Dias Morre Uma Mulher Trans No Brasil

Desde 2019, a AMARO vem se posicionando como aliada da comunidade LGBTQIA +, algo que tem gerado reação entre grupos conservadores. Em 2020, duas postagens em particular geraram cerca de 15.016 unfollows em nosso perfil do Instagram e mais de dois mil comentários, vários deles cheios de ódio e preconceito. Como forma de converter ódio em amor , vamos doar R$15.016,00 para a Casa Florescer, além de criar uma linha de produtos com objetivo de também doar seus lucros para este projeto tão lindo de auxílio às mulheres trans e travestis.

Rafa e Sasha

Pink Money

Se você não sabe o que é Pink Money, nós explicamos: o termo serve para expressar um movimento muito comum de grandes empresas - usar a comunidade LGBTQIA+ para benefício próprio. Ou seja, fazer campanhas curtas e pontuais, sem atitudes que impactam positivamente a sociedade.

E se você, já está pensando em nos falar sobre Pink Money, saiba muito bem que a AMARO não só evita essa prática antiética como também reprime quem o faz. Somos uma empresa que emprega mais de 30% de funcionários LGBTQIA+, temos campanhas anuais e que repercutem para além de junho.

Rafa e Sasha

Orgulho LGBTQIA+ é Todo Dia

Por fim, precisamos repetir: onde tem amor, não tem lugar para a intolerância. As campanhas de apoio ao Orgulho LGBTQIA+ não podem parar em um único mês. É nosso dever como gays, queer, bissexuais, não binários, lésbicas, transexuais, travestis, assexuais, intersexuais e até como héteros de resistir todos os dias, mas também ensinar. Ensinar com o objetivo de ter um futuro melhor, de projetar uma vida sem violência contra a mulher, contra o homossexual e contra tudo que não é amor.

https://www.youtube.com/watch?v=8OW12s9Dq98

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